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Trajes femeninos

Traje de mordomas (Alto Minho)
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No Minho, as mordomas são as mulheres encarregadas de recolher fundos para a realização das romarias ao santo padroeiro das suas freguesia. Geralmente pretos ou azuis-escuros, serviria mais tarde como indumentária da noiva e ainda para com eles serem enterradas. Esta mulher de cultura e com possibilidades econômicas completa a sua imagem com múltiplos adornos de ouro, ostentando com orgulho a sua capacidade financeira.
 

Trajes de senhoras (Alto Minho) e de meia-senhora (Baixo Minho)

O traje de ''meia-senhora'' ou traje de ''morgada'' é vestido por uma lavradeira mais rica, cujo casamento não foi suficiente para atingir o titulo social de ''senhora'', dentro do quadro das distâncias sociais. 
É sinónimo de casa farta, boa lavoura e criadagem.

Trajes de lavradeiras ricas e do campo ( Alto Minho)

Conhecido pelo mundo inteiro, o traje de lavradeira, que seja do campo ou de domingueira pode ser visto ainda hoje vestido por mulheres nas romarias da nossa região, na Senhora d’Agonia e nas Feiras Novas, no São João d’Arga e nos festejos da Senhora da Bonança. 

Genéricamente, o traje à lavradeira era a roupa que a mulher do campo usava nas suas lides diárias como em dias de festa e de romaria, diferenciando-se naturalmente a que empregava no trabalho da que guardava para ocasiões especiais. Distinguia-se ainda segundo a sua idade, estado civil ou estatuto socia

Mas, no Minho, a mulher não exercia exclusivamente um sò ofício qualquer que ele fosse. Era ela quem trabalhava no campo e cuidava da família e das lides da casa, que semeava o linho, espadelava, fiava e tecia. Ela era simultaneamente lavradeira e tecedeira, bordadeira e rendilheira, esposa e mãe. 

Traje de ceifeira
Traje de noivos (Alto Minho)
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